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Como aumentar naturalmente a Testosterona

A testosterona é o mais importante hormônio masculino para o crescimento muscular. Aqui estão alguns benefícios que o aumento da testosterona poderão lhe trazer:
  • O aumento da dimensão e força muscular
  • A diminuição da gordura corporal
  • Maior desejo e performa sexual
  • Maior humor
  • Diminuição dos níveis de “mau” colesterol
A testosterona é produzida quase toda nos testículos numa quantidade de 5 a 7 mg por dia. É sintetizada a partir do colesterol e secretada pelos testículos em resposta ao hormônio luteinizante (LH) que é liberado pela adeno-hipófise juntamente com o hormônio folículo-estimulante (FSH) e a prolactina. Essa quantidade pode variar de homem pra homem e existem maneiras de elevar a produção natural de testosterona ou pelo menos mante-la no máximo, esqueça o Durateston por enquanto e confira estas 10 dicas para aumentar a testosterona.
1 – Exercicíos Compostos
Use exercícios compostos como agachamento, supino, remadas, puxadores, rosca direta, etc. Estes exercícios irão colocar os seus músculos com a maior quantidade de stress e ajudara na maior produção de testosterona.
2 – Treine Duro
Sempre combine 100% esforço e intensidade. Se você quiser ver ganhos reais, você deve estar disposto a treinar até o seu limite. Uma vez mais, uma maior intensidade no treino traduz em maior produção de testosterona. Treine duro, treine Pesado. No Pain, No Gain.
3 – Treine Pernas
Treine suas pernas tão duro quanto a parte superior. Como você pode já deve estar consciente, um intenso treino de pernas pode estimular o crescimento em seu peito, costas e braços. Isto é devido, em parte, ao aumento da testosterona que induz o treino de pernas, principalmente com o exercício Agachamento que exige bastante de vários grupos musculares das pernas.
4 – Tome Sol
Tome mais sol. Você já notou que no verão seu desejo sexual aumenta. Pesquisas comprovam que a testosterona aumenta nesta estação. Ainda não se sabe ao certo porque a testosterona flutua deste jeito durante o verão, mas pesquisas especulam que isso se deve ao fato dos ciclos de luz e escuridão durante o dia. Algo que não é comprovado, mas pode trazer efeitos é pegar mais sol nas épocas de inverno, para aumentar seus níveis de testosterona sem falar na produção de vitamina D.
5 – Reduza a Soja
Reduza o consumo de soja. Proteína de soja aumenta os níveis de estrogênio (o principal hormônio feminino), e isto tem um efeito negativo direto sobre níveis de testosterona.
6 – Menos Cachaça
Limite o seu consumo de álcool. O álcool tem demonstrado que têm um efeito dramático em baixar os níveis de testosterona, de modo a tentar limitar esta perda, mantenha o consumo de álcool em moderação, ou se possível não consuma.
7 – Coma mais Hortaliças
Aumente sua ingestão de hortaliças crucíferas. Brócolis, couve-flor, rabanetes, nabos e couve demonstraram níveis para reduzir drasticamente estrogênio, aumentando assim os níveis de testosterona.
8 – Relaxe
Reduza seus níveis de estresse diário. Preocupações e nervosismo estimulam a liberação de “cortisol”, um hormônio altamente catabólico que fará com que seus níveis de testosterona caiam incrivelmente.
9 – Faça mais Sexo
Aumentar a sua atividade sexual. Estimulação sexual provoca a liberação de hormônio oxitocina, que causa a liberação de endorfinas naturais (químicos estabilizadores do humor) na corrente sangüínea. As endorfinas naturais liberadas após a atividade sexual, ocasionam um relaxamento intenso e um sono profundo. Isso ajuda no estimulo para aumento da testosterona.
10 – Durma Bem
Tenha uma boa noite de sono. A falta de sono contribui também para a produção de “cortisol”, e isso irá diminuir seus níveis de testosterona.
Comece a aplicar estas dicas de forma consistente e você deve experimentar um notável aumento do seu tamanho e força muscular.

Segundo uma nova pesquisa, bactérias podem “cheirar”


Um novo estudo mostrou que as bactérias têm um sentido similar ao olfato. A descoberta significa que a bactéria, uma das formas mais simples de vida na Terra, possui quatro dos sentidos humanos – elas já demonstraram capacidade de reagir à luz, em analogia à vista, capacidade de alterar os genes quando confrontadas com certos materiais, em analogia ao toque e também reagem a substâncias químicas que encontram diretamente, em analogia ao paladar.
Cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, mostraram que uma bactéria comumente encontrada no solo pode farejar e reagir à amônia no ar. Antes, eles acreditavam que o “olfato” era limitado a formas mais complexas de vida.
pesquisa altera a compreensão e o controle de biofilmes – revestimentos químicos que as bactérias formam quando se juntam, e que podem causar infecções.
Já se sabia que as bactérias podiam sentir certas substâncias quando entravam em contato com elas, mas cheirar é totalmente diferente, justamente porque elas não precisam estar perto para perceber as substâncias.
As bactérias usam os seus “sentidos” normalmente para detectar produtos químicos que indiquem a presença de outras bactérias. Durante a pesquisa, os investigadores colocaram lado a lado duas culturas de bactérias. Elas estavam em cilindros contendo diferentes meios de crescimento: algumas estavam em um caldo rico de alimento que permitiu que elas se multiplicassem rapidamente, enquanto outras estavam em um meio que permitiu o crescimento de biofilmes – que pode ser iniciado se as bactérias estão em contato com a amônia.
Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que uma das culturas de bactérias isoladas começou a formar biofilmes espontaneamente, como a cultura mais próxima. A única explicação é que as bactérias sentiram a presença de amônia diretamente do ar acima da outra cultura.
Se organismos muito simples como bactérias são capazes de sentir cheiros, isso pode significar que essa capacidade evoluiu muito mais cedo do que o esperado. Segundo os pesquisadores, entender esse fenômeno vai ajudar a desenvolver novas formas de prevenção do biofilme relacionada a infecções bacterianas. 

Os homens também fingem orgasmo


Se você achava que fingir orgasmo era uma exclusividade feminina, agora você pode tirar esse item da lista. Segundo uma nova pesquisa, os homens podem fingir o orgasmo também.
O estudo foi realizado por psicólogos da Universidade de Kansas, e pediu a 180 homens e 101 mulheres em idade universitária que respondessem perguntas sobre sua vida sexual. Cada participante teve de dizer se já fingiu ter um orgasmo. Para não deixar de fora aqueles que poderiam ter vergonha de admitir o fato, os participantes também responderam se haviam feito “algo semelhante” a fingir o orgasmo.
Os resultados mostraram que 25% dos homens e metade das mulheres já haviam fingido um orgasmo durante a atividade sexual. A maior motivação para fingir? Querer que o sexo acabasse sem ferir os sentimentos do seu parceiro.
Que a mulher fingia, não era novidade. Estudos anteriores já haviam mostrado consistentemente que entre metade e dois terços das mulheres fingem orgasmo em algum ponto da vida. Mas como é mais difícil para os homens falsificar uma ejaculação do que é para as mulheres fingir alguns gemidos, poucos pesquisadores se interessaram em estudar o lado masculino.
De todos os participantes do estudo, quase 100% tinham experimentado algum tipo de estimulação sexual com parceiros, seja manual ou oral. Pouco menos de 70% das mulheres e 85% dos homens já tinham feito sexo (interação pênis-vaginal).
A relação sexual acabou por ser um importante fator preditor para saber se alguém tinha fingido o orgasmo. Cerca de 10% dos homens e 19% das mulheres que haviam interagido sexualmente, mas não tinha feito sexo pênis-vaginal fingiram orgasmo, em comparação com 28% dos homens e 67% das mulheres que tinham tido relações sexuais pênis-vaginais.
As pessoas que fingiram tenderam a ser mais experientes sexualmente, e eram mais propensas a ter orgasmo em algum momento, seja através da masturbação ou sexo. O sexo pênis-vaginal também foi o tipo mais provável de sexo para provocar a qualidade do orgasmo. Daqueles que especificaram o tipo de sexo durante o qual fingiram um orgasmo, 86% dos homens e 82% das mulheres relataram o sexo pênis-vaginal.
A razão pode ser que as pessoas esperam o orgasmo durante o sexo. Vários homens no estudo relataram fingir um orgasmo porque não tinham outra forma de terminar uma relação sexual sem constrangimento. Terminar sem um orgasmo parecia ruim.
Para os homens, o motivo mais comum para fingir é que o orgasmo era improvável ou demoraria muito, e eles queriam que o sexo acabasse. Já as mulheres relataram que fingiam para evitar consequências negativas, como ferir os sentimentos do seu parceiro. Metade dos homens relatou a mesma motivação.
Segundo os pesquisadores, um dos grandes motivos para os participantes fingirem o orgasmo é a pressão. Ter um orgasmo durante a relação sexual, com a mulher tendo primeiro, é como um “script” a ser seguido por quem faz sexo.
Em alguns casos, as pessoas são tão apegadas a esse “script”, do que têm que acontecer durante o sexo, que deixam passar a oportunidade de ter um orgasmo de verdade a fim de fingir o orgasmo no “momento certo”. Por exemplo, 20% das mulheres fingiram orgasmo porque seus parceiros pareciam estar prestes a ter um.
Algumas das mulheres relataram que realmente poderiam ter um orgasmo, mas escolheram fingir um orgasmo no momento “certo” – antes ou durante o orgasmo do homem – ao invés de ter um orgasmo real no momento “errado”.
Esses roteiros sexuais colocam uma pressão indevida sobre ambos os sexos. Os pesquisadores afirmam que quando o sexo é uma performance, e tem metas de desempenho – ereção, relação sexual, orgasmo – é problemático. Segundo eles, o sucesso sexual deve ser redefinido como “qualquer coisa que faz você se sentir bem consigo mesmo e com o seu parceiro” e como “algo que melhora o seu relacionamento”. Se esse for o objetivo do sexo, as pessoas poderão comprovar que ele será uma experiência totalmente diferente.

Milagre da ciência moderna: a pele se transforma em sangue


Uma nova descoberta pode acabar com a crônica falta de sangue nos estoques dos hospitais. Futuros pacientes que necessitam de transfusões para tratamentos ou cirurgias de câncer poderiam obter sangue a partir de um pedaço de própria pele.
Pesquisadores canadenses deram um passo enorme para transformar a pele de um adulto humano diretamente em sangue, conforme divulgado pelos cientistas. Isso deve fornecer uma nova fonte para os bancos de sangue, comumente necessitados de doações – o que beneficiaria pacientes cirúrgicos não só o câncer, mas também para pacientes que sofrem de doenças do sangue como a anemia.
O novo método parece muito mais promissor do que tentar converter células-tronco embrionárias em sangue. Essa método experimental decepciona até agora por causa da falta de eficiência na conversão de células-tronco em tipos de células maduras para transplante. Além disso, esse método produz as células sanguíneas embrionárias que não podem ser transplantadas em adultos.
Além disso, o método pioneiro dos canadenses “tem a grande vantagem de produzir tipo adulto de células de sangue, em vez de células do sangue fetal”, compara Cynthia Dunbar, chefe da seção de hematopoiese molecular do Instituto Nacional dos EUA Nacional do Coração, Pulmão e Sangue. Como perito externo, ela descreveu as pesquisas mais recentes como “uma mudança de paradigma para a criação de células sanguíneas”.
Os pesquisadores já haviam tentado usar células-tronco adultas reprogramadas a partir de pele humana para fazer o sangue porque evitam as preocupações éticas sobre células-tronco embrionárias e as complicações do sistema imunológico, que pode rejeitar material biológico de outra pessoa.
Mas essas células-tronco adultas são limitados em quantidade. Além disso, elas produzem células embrionárias de sangue, e não adultas. Por isso, não servem para transplantes em adultos.
Os canadenses contornaram todos esses problemas encontrando fatores de crescimento – substâncias que regulam a divisão celular e a sobrevivência – que podem reprogramar células de pele diretamente em células do sangue. Isso não só ignora o estágio de célula-tronco, e todos os seus problemas, mas cria células do sangue de adultos que podem ser transplantadas em adultos.
Evitar o estágio de célula-tronco também significa que os investigadores podem agora fazer quantidades muito maiores de células do sangue, pois evitam a ineficiência da conversão para o estágio de célula-tronco e de volta para a forma adulta.
“Nós vamos agora prosseguir com um trabalho de desenvolvimento de outros tipos de células humanas a partir da pele, não apenas das sanguíneas. Já temos evidências encorajadoras”, planeja Mick Bhatia, autor do estudo e diretor científico do Instituto do Câncer de Pesquisa com Células Tronco daUniversidade McMaster no Canadá.
A equipe de Bhatia transformou pele em sangue várias vezes ao longo de dois anos. Eles também usaram a pele humana tanto de jovens quanto de idosos para provar que o processo funciona em qualquer faixa etária.

Analgésicos durante a gravidez podem afetar desenvolvimento de testículos nos fetos


Segundo um novo estudo dinamarquês, mulheres que tomam analgésicos leves, como aspirina e paracetamol, durante a gravidez são um pouco mais propensas a ter meninos com criptorquidia, ou testículos não-descidos, que é uma condição médica na qual não há uma descida correta do testículo da cavidade abdominal, onde ele se desenvolve, para o escroto.
O risco da condição aumenta significativamente para as mulheres que tomam mais analgésicos, particularmente entre 8 e 14 semanas de gravidez. No estudo, o risco aumentou 21 vezes se as mulheres tomaram mais de um tipo de analgésico por dia durante mais de quinze dias, neste período da gravidez.
Porém, segundo os pesquisadores, tomar um paracetamol ocasionalmente não vai causar nenhum dano ao bebê. É o uso prolongado que pode ser um problema. Com ou sem analgésicos, o risco de ter um filho com essa doença continua a ser baixo, mas a descoberta pode explicar por que se tornou mais comum nas últimas décadas.
O estudo seguiu várias gravidezes, 834 das quais resultaram em meninos. Os pesquisadores então identificaram as mulheres que tomavam aspirina, paracetamol ou ibuprofeno para alívio da dor durante a gravidez, e pesquisaram se isso aumentou a probabilidade de que seus filhos tivessem criptorquidia.
Em 2001, 8,5% de todos os meninos nascidos na Dinamarca tinham criptorquidia. No grupo de mulheres estudadas, tomar qualquer analgésico multiplicou o risco de criptorquidia em 1,43. Mas apenas 42 dos 834 meninos nasceram com essa condição, e dos 42, as mães de apenas 27 tinham tomado analgésicos.
As outras 249 mulheres que tomaram analgésicos tiveram meninos saudáveis. Portanto, apesar do risco ligeiramente aumentado, a maioria das mulheres que tomou analgésicos teve meninos saudáveis. Além disso, 15 mulheres que nunca tomaram analgésicos deram à luz a meninos com a doença.
O risco aumentou mais se a dosagem das mulheres era alta ou se elas tomaram mais de um tipo de analgésico. As mães que tomaram qualquer um dos analgésicos mais de quinze dias tinham um risco 2,47 vezes maior.
Os pesquisadores acreditam que o analgésico acaba causando a doença pelo mesmo mecanismo que permite que a droga suprima dores de cabeça, que é inibindo a síntese de prostaglandinas. Além de combater a dor, isso reduz a produção da testosterona vital para a formação saudável dos testículos em fetos do sexo masculino.
Em experimentos de acompanhamento, os pesquisadores deram doses de paracetamol a ratas grávidas, e isso reduziu a testosterona em 50% nos testículos de fetos de ratos.
Esses resultados revelam os efeitos subestimados de analgésicos leves no desenvolvimento sexual dos fetos do sexo masculino. Um único comprimido de paracetamol de 500 mg suprime a testosterona em maior medida do que os produtos químicos a que as mulheres estão expostas em um ambiente natural. Para os pesquisadores, os analgésicos oferecem a melhor explicação para um aumento de casos de criptorquidia de 1,8% em 1961 para 8,5% em 2001.
Os pesquisadores afirmam que são necessárias mais pesquisas para estabelecer os efeitos dos analgésicos no desenvolvimento fetal, mas, enquanto isso, eles aconselham as mulheres a não tomá-los no segundo trimestre da gravidez, que é quando os testículos são formados.

Homens, cuidado: mudar de país pode afetar sua libido

Caso você esteja de malas prontas para se mudar para o exterior, atenção. Faça sua escolha com cuidado- se você for um homem – porque a mudança pode afetar sua libido e sua suscetibilidade a doenças, já que seus níveis de testosterona podem se alterar.
Os hormônios sexuais, tais como a testosterona e o estradiol, estão envolvidos em uma série de problemas de saúde relacionadas com a idade, incluindo cânceres e perda de força dos ossos. No entanto, a suscetibilidade a estas doenças varia de país para país. Por exemplo, homens que vivem na Ásia são menos propensos a desenvolver câncer de próstata do que aqueles que vivem nos Estados Unidos ou na Europa.
Para descobrir se diferentes níveis de hormônios sexuais poderiam explicar essas diferenças, Jane Cauley, da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, e colegas compararam os níveis de testosterona e estradiol em amostras de sangue de 5.000 homens com mais de 65 anos de Hong Kong, do Japão, da Suécia, de Trinidad & Tobago e dos EUA.
Após o ajuste em relação à idade dos homens e à massa corporal, a equipe de Cauley identificou uma série de diferenças entre eles. Embora os níveis de testosterona total foram semelhantes em homens da Suécia, de Trinidad e dos EUA, os níveis eram 16% maiores nas localidades asiáticas analisadas.
No entanto, os homens asiáticos que se mudaram para a América do Norte apresentaram níveis de testosterona semelhantes aos residentes de ascendência européia, sugerindo que o ambiente exerça uma influência. “A dieta alimentar também pode desempenhar um papel nessa história”, lembra Cauley.
Quando a equipe analisou os níveis de estradiol livre, eles descobriram níveis entre 10 e 16% maior em homens de ancestrais africanos em Trinidad & Tobago e nos EUA do que em qualquer outro grupo. A equipe diz que isso sugere uma influência genética. Homens japoneses, por outro lado, apresentaram níveis relativamente baixos de estradiol livre.
Essa variação nos hormônios sexuais pode ter muitas implicações para a saúde dos homens. Os níveis de testosterona têm sido associados a doenças cardiovasculares e demência, como explica Christina Wang, do Centro Médico Harbor-UCLA, na Califórnia, enquanto que as mudanças nos níveis de testosterona e estradiol afetam a libido. “Os dados mais recentes também demonstraram a ligação entre o estradiol e diabetes tipo 2″, alerta Cauley. A equipe diz que futuros estudos de variação geográfica de outros hormônios deve apresentar novos resultados sobre o risco de doenças e a influência do ambiente e dos genes.

Pesquisadores descobrem gene ligado à infertilidade masculina

Já faz um tempo que os cientistas estão em busca de explicações genéticas para a infertilidade em homens e mulheres saudáveis. Agora, no caso masculino, uma nova pesquisa descobriu que mutações em um único gene podem causar uma contagem de esperma anormalmente baixa em alguns homens.
O gene, chamado NR5A1, está associado a distúrbios graves no sistema reprodutivo, tais como desenvolvimento anormal dos testículos.
No ano passado, os mesmos pesquisadores relacionaram as mutações no NR5A1 com a disfunção ovárica em mulheres. As mulheres que herdaram essa mutação específica no gene sofreram uma perda progressiva da capacidade reprodutiva. Quando os pesquisadores descobriram esse fato, consideraram que seria provável que o NR5A1 também estivesse associado à infertilidade masculina.
Foram analisados o DNA de 315 homens diagnosticados com infertilidade de causa desconhecida (a maioria dos casos de infertilidade masculina é de causa desconhecida). Os cientistas descobriram que sete dos homens tinham mutações no NR5A1. Eles também digitalizaram amostras de DNA de 2.000 homens férteis, e não encontraram nenhuma evidência de mutações.
Como dois dos homens com as mutações tinham entre 30 e 40 anos, e um outro mostrou um declínio na contagem de esperma durante um período de dois anos, os pesquisadores imaginam que as mutações podem causar um declínio acelerado da fertilidade com a idade.
Em outras palavras, um homem com a mutação pode não ter nenhum problema com sua fertilidade quando tiver 21 anos, mas se tentar ter filhos mais tarde, pode já não ser possível.
Os pesquisadores ainda não sabem como essas mutações afetam a contagem de esperma. Alguns espermatozóides podem nunca se desenvolver plenamente, ou a produção de esperma pode ser reduzida devido à diminuição dos níveis de testosterona.
Outra possibilidade é que as substâncias químicas no ambiente possam alterar o gene nas pessoas. Nos últimos anos, estudos realizados no Japão e nos Estados Unidos mostraram que a atrazina química, que é comumente usada como herbicida, perturba a função normal do NR5A1 em peixes e seres humanos, demasculiniza animais, e aumenta o risco de câncer no sistema reprodutivo em animais e seres humanos.
Segundo os pesquisadores, esse estudo ainda é muito novo e necessita de mais pesquisas. O tema central é entender melhor o desenvolvimento e a função das gônadas de mamíferos, e observar causas genéticas para compreender a fisiopatologia da infertilidade masculina e feminina.

O que acontece com nosso organismo se ingerirmos apenas batatas?


Um homem chamado Chris Voigt adora batatas (e seu trabalho também, já que ele é diretor executivo da Comissão Estadual de Batatas de Washington), tanto que ele irá comer apenas batatas por dois meses inteiros.
Do dia primeiro de outubro até o dia 29 de novembro ele irá se alimentar de 20 batatas por dia. Só batatas, sem molho, sem bacon, sem nenhum outro vegetal. A quantidade de 20 batatas diárias foi determinada para que ele tenha todas as calorias necessárias para sua sobrevivência. Tudo isso porque ele quer provar que podemos viver apenas comendo o tubérculo sem que nossa saúde sofra.
Muitas pesquisas foram feitas sobre batatas e elas são realmente necessárias para o nosso organismo. Elas são uma fonte barata de vários nutrientes importantes: vitamina C, vitamina B6, magnésio, potássio e, se você comer a pele da batata também, estará ingerindo uma boa quantidade de fibras saudáveis.
Voigt não iria arriscar sua saúde sem perguntar a um médico se seria seguro – nutricionistas afirmaram que ele pode comer apenas batatas por 60 dias desde que tenha rins muito saudáveis para processar todo o potássio. Além disso, como batatas não têm vitamina A, essencial para a visão, você precisa ter um bom “estoque” da substância no seu organismo.
A batata seria tão “poderosa” que a ONU acreditam que ela seja o meio mais viável de eliminar a fome no mundo e, ao mesmo tempo, manter seus consumidores saudáveis.
Mas nem tudo são flores – o problema das batatas é seu alto nível glicêmico e alimentos com alto nível glicêmico promovem o aumento de peso, resistência à insulina e diabetes. E se você preparar uma batata caprichada – frita, ou como um purê cheio de molho – ela fica muito gordurosa.
E se você se alimenta apenas de batatas, como o amido delas é digerido diretamente na nossa saliva, depois de um pequeno período de tempo você já sentirá fome novamente. E se você comer outra batata, isso irá fazer com que o número de refeições aumente e que sua glicemia chegue a altos níveis.
O fato é que humanos podem, sim, sobreviver se alimentando com apenas um tipo de comida. Alguns esquimós comem apenas carne, obtendo vitamina C da pele de baleias. E batatas podem te manter nutrido, se você comer várias delas por dia. O problema é que, eventualmente, você fica com excesso de algum tipo de nutriente e falta de outros.
E, caso você não saiba, as batatas, se não preparadas direito, podem ser venenosas. Há substâncias nas folhas e nas partes esverdeadas do tubérculo que podem te deixar realmente mal, então, sempre que encontrar uma batata com um ponto verde, retire a região antes de prepará-la.

Homens suam mais – e “melhor” – do que as mulheres


Se isso puder servir de estímulo para que você, garota, resolva fazer mais exercícios físicos, pesquisadores da Universidade de Osaka (Japão) afirmam em tom definitivo: as mulheres suam menos que os homens. Mas isso não é necessariamente ruim, explicam eles. Suar mais também traz suas vantagens, embora seja totalmente compreensível que as moças não gostem de passar por isso.
O suor é um mecanismo de controle da temperatura do corpo durante uma atividade física. Pessoas que estão em forma começam a suar com uma temperatura mais baixa, ou seja, antes. Os homens, em geral, começam a suar antes independente de sua condição. Considerando que o suor é um mecanismo que nos impede de superaquecer, isso leva uma vantagem ao time masculino: os homens têm melhor rendimento no exercício, por passarem mais tempo com a temperatura fresca por dentro.
Os pesquisadores de Osaka puseram 37 pessoas, entre homens e mulheres, para pedalar durante uma hora em uma bicicleta ergométrica. Alguns dos voluntários eram pessoas que já se exercitavam regularmente nos últimos seis anos ou mais, enquanto outros eram enquadrados como sedentários. Os pesquisadores mediram, durante os sessenta minutos de exercício de cada participante, a temperatura corporal e a quantidade de suor das principais glândulas envolvidas no processo, incluindo a testa e as coxas.
Mulheres ativas fisicamente apresentaram quase a mesma taxa de suor que os homens sedentários, com uma ligeira superioridade. O resto é dedutível: homens que estavam em forma começavam a suar antes e mais, enquanto o oposto se observou com mulheres que não se exercitavam. A resposta para essa diferença entre os sexos é também dada pelos cientistas de Osaka: o testosterona é quem incita maior atividade nas glândulas sudoríparas. 

Cientistas desenvolvem chips para religar neurônios

As nossas faculdades mentais, em um cérebro saudável, dependem de um delicado equilíbrio: a boa ligação entre os neurônios entre os axônios, que transmitem os impulsos elétricos. Em acidentes físicos de grande impacto, por uma variedade de razões, podem prejudicar essa comunicação entre as células nervosas, criando uma demência quase sempre irreversível. Mas pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland (Ohio, EUA), estão trabalhando para torná-la reversível. Como? A partir de um chip que estimula a religação entre os axônios.
Este trabalho nasceu de uma necessidade: fazer algo pelos soldados americanos nas tropas instaladas no Iraque e no Afeganistão. Quando se há uma lesão cerebral violenta, um traumatismo, como acontece em guerras, a tendência é que a pessoa em questão perca seus movimentos. E foi na busca por retomar tais movimentos que nasceu a ideia do chip.
Apesar de os desenvolvedores terem pensado em retomar movimentos de soldados, em primeiro lugar, um chip restaurador pode servir para uma série de funções. Sintomas de grande consequência, como a perda de equilíbrio, coordenação e raciocínio, por exemplo.
O novo chip é um dispositivo microeletrônico, que estimula os axônios a se reconectarem. Isso acontece através de pequenos impulsos elétricos que simulam atividade neural. Deve ser aplicado em um paciente pouco tempo depois do referido traumatismo (os cientistas falam em um mês, no máximo), para amplificar a potência do cérebro danificado. Este aparelho, menor do que uma moeda de 25 centavos, é chamado de “Interface cérebro-máquina-cérebro”.
O dispositivo, na teoria, é concebido para ficar instalado fora do corpo, possivelmente colocado sobre a nuca. Em ratos, já foi testado com sucesso: os camundongos que tiveram atividades cerebrais danificadas foram recuperados com o aparelho. O próximo passo, segundo os cientistas, é testar em primatas não-humanos. Se tudo correr bem, eles avaliam que a máquina estará pronta para uso humano dentro de 10 anos.

arrancar um pêlo de uma pinta causa câncer?

Provavelmente, dentre as lendas médicas que algumas de nossas avós transmitiam para as gerações seguintes, poucas são tão curiosas quanto essa: “arrancar o pelo de uma pinta no rosto pode dar origem a um câncer”.
Segundo um médico dermatologista de Manhattan (Nova Iorque, EUA), isso não passa de um mito. Ele explica o seguinte: qualquer pinta grande no rosto tem alguma chance de se transformar no câncer (o que certamente é uma razão no mínimo tão forte quanto a aparência para as pessoas quererem removê-la cirurgicamente), mas o fato de haver um pelo não aumenta as chances de que haja um tumor. Pelo contrário: pintas com um folículo piloso são menos propensas a desenvolver câncer.
“Pintas de nascença”, como explica o médico, não são motivo para preocupação. São sinais dermatológicos genéticos, e não representam risco de câncer. As preocupantes são as que surgem de repente, e sem motivo aparente. Estas sim podem ter algum motivo mais sério por trás, e ele aconselha que se procure um médico assim que perceber a o nascimento de uma pinta que antes não existia.

Vírus de gripe pode colaborar para a obesidade infantil


A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos. Muita atenção tem sido dada a fatores como a ingestão de alimentos, exercícios, estilo de vida sedentária e genética. Agora, um novo estudo sugere que infecções virais são outro fator que também deve ser considerado.
A pesquisa mostra que crianças expostas a um tipo específico de um vírus do resfriado comum têm mais probabilidade de serem obesas.
O vírus é chamado de adenovírus. Há mais de 50 tipos do adenovírus, que é o vírus mais comumente responsável por doenças respiratórias, que vão desde o resfriado comum a pneumonia. A maioria das pessoas fica exposta a algum tipo do vírus antes dos 10 anos.
Os pesquisadores determinaram se as crianças tinham sido expostas ao adenovírus pela procura de anticorpos no sangue. 124 crianças, com idades entre 8 e 18 anos, participaram do estudo. Desse total, 80% das que tinham sido expostas a esse vírus eram obesas.
As crianças expostas ao vírus pesavam em média 23 kg a mais do que as crianças que não foram expostas ao vírus. E, mesmo entre as crianças obesas, as expostas ao vírus pesavam uma média de 16 kg a mais do que crianças obesas que não tinham sido expostas ao vírus.
Os pesquisadores consideram que tais resultados são mais do que suficientes para associar o vírus com outros problemas de saúde. Segundo eles, 23 kg extras é muito para uma criança, considerando que a média saudável para uma criança de 8 anos é de 23 kg a 41 kg.
A suposição dos pesquisadores é de que o vírus pode afetar a obesidade infectando células “pré-gordura” – células que têm a capacidade de armazenar gordura no organismo –, fazendo com que elas amadureçam mais rapidamente. E quanto mais rapidamente elas amadurecem, mais células de gordura uma pessoa terá.
O vírus também pode inibir a capacidade das células de quebrar a gordura, fazendo com que elas aumentem em número e tamanho.
Porém, tais resultados não significam que as pessoas devem entrar em pânico com a exposição ao vírus. Mesmo se ele for um fator causal da obesidade, cada pessoa terá uma reação diferente à infecção. A regulação do peso corporal difere de pessoa para pessoa, e para algumas pessoas, a exposição ao vírus pode ser um fator menos importante.
O próximo passo que os pesquisadores querem dar é saber se as crianças que são obesas e expostas ao vírus respondem aos métodos de perda de peso de maneira diferente do que as crianças que nunca foram expostas ao vírus.
Eles também disseram que se houver pelo menos uma parte da obesidade que é causada por infecções, há um potencial para criar uma vacina para prevenir esse tipo de obesidade. Nesse caso, seriam necessários estudos para definir quem deveria tomá-la.

Tomar bebidas geladas muito rápido pode “congelar” o cérebro?

Se você toma algo gelado muito rápido, e logo vem aquela sensação de cérebro congelando, não se preocupe. A dor temporária que você sente não tem nada a ver com o seu cérebro. Você pode continuar a tomar sua bebida gelada sossegadamente, que isso não vai lhe causar nenhum mal.
Segundo os médicos, o termo “técnico” para esta condição, que é “dor de cabeça de sorvete”. Segundo especialistas, provavelmente, a temperatura do seu cérebro não vai realmente abaixar se você tomar um sorvete ou algo muito gelado rapidamente.
Mesmo que uma bebida gelada for capaz de abaixar temporariamente alguns graus de temperatura, isso não seria um grande problema. Para poder realizar alguns procedimentos, os neurocirurgiões costumam levar o cérebro, de sua gama de repouso acolhedor entre 37˚ e 38˚ C, a 17,78˚ C. Quando o cérebro é refrigerado a 20˚ C, o seu metabolismo e atividade elétrica caem a 15%.
Segundo os médicos, mesmo que o paciente não esteja anestesiado, a essa temperatura, estaria em um estado não-interativo, incapaz de sentir estímulos de sentidos ou produzir uma resposta. Mesmo quando se aquece o cérebro, ele sempre volta ao normal, isso não é prejudicial. O que significa que, mesmo que seu cérebro “congele”, desde que você aguente aquela dorzinha, não terá problemas maiores.
Há duas possibilidades sobre o que causa a dor de cabeça de sorvete. A bebida pode refrigerar o ar no interior de seu corpo e fazer com que os vasos sanguíneos da cavidade nasal perto de sua testa se contraiam, criando dor semelhante a uma enxaqueca. Ou, pode tocar um ramo do nervo trigêmeo em sua boca, provocando uma resposta à dor no nervo que é responsável pela sensação facial.
Como essa situação não chama a atenção de pesquisadores e, principalmente, de financiadores, nenhum estudo na área foi feito para comprovar as causas de tal sensação. Segundo especialistas, para descobrir se é um problema no nervo, era só realizar um procedimento simples: bloquear o nervo com uma injeção de lidocaína, esfriar a área, e se ainda acontecer a dor de cabeça de sorvete, é porque ela é provavelmente algo relacionado ao sistema circulatório.