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Vírus de gripe pode colaborar para a obesidade infantil


A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos. Muita atenção tem sido dada a fatores como a ingestão de alimentos, exercícios, estilo de vida sedentária e genética. Agora, um novo estudo sugere que infecções virais são outro fator que também deve ser considerado.
A pesquisa mostra que crianças expostas a um tipo específico de um vírus do resfriado comum têm mais probabilidade de serem obesas.
O vírus é chamado de adenovírus. Há mais de 50 tipos do adenovírus, que é o vírus mais comumente responsável por doenças respiratórias, que vão desde o resfriado comum a pneumonia. A maioria das pessoas fica exposta a algum tipo do vírus antes dos 10 anos.
Os pesquisadores determinaram se as crianças tinham sido expostas ao adenovírus pela procura de anticorpos no sangue. 124 crianças, com idades entre 8 e 18 anos, participaram do estudo. Desse total, 80% das que tinham sido expostas a esse vírus eram obesas.
As crianças expostas ao vírus pesavam em média 23 kg a mais do que as crianças que não foram expostas ao vírus. E, mesmo entre as crianças obesas, as expostas ao vírus pesavam uma média de 16 kg a mais do que crianças obesas que não tinham sido expostas ao vírus.
Os pesquisadores consideram que tais resultados são mais do que suficientes para associar o vírus com outros problemas de saúde. Segundo eles, 23 kg extras é muito para uma criança, considerando que a média saudável para uma criança de 8 anos é de 23 kg a 41 kg.
A suposição dos pesquisadores é de que o vírus pode afetar a obesidade infectando células “pré-gordura” – células que têm a capacidade de armazenar gordura no organismo –, fazendo com que elas amadureçam mais rapidamente. E quanto mais rapidamente elas amadurecem, mais células de gordura uma pessoa terá.
O vírus também pode inibir a capacidade das células de quebrar a gordura, fazendo com que elas aumentem em número e tamanho.
Porém, tais resultados não significam que as pessoas devem entrar em pânico com a exposição ao vírus. Mesmo se ele for um fator causal da obesidade, cada pessoa terá uma reação diferente à infecção. A regulação do peso corporal difere de pessoa para pessoa, e para algumas pessoas, a exposição ao vírus pode ser um fator menos importante.
O próximo passo que os pesquisadores querem dar é saber se as crianças que são obesas e expostas ao vírus respondem aos métodos de perda de peso de maneira diferente do que as crianças que nunca foram expostas ao vírus.
Eles também disseram que se houver pelo menos uma parte da obesidade que é causada por infecções, há um potencial para criar uma vacina para prevenir esse tipo de obesidade. Nesse caso, seriam necessários estudos para definir quem deveria tomá-la.

Tomar bebidas geladas muito rápido pode “congelar” o cérebro?

Se você toma algo gelado muito rápido, e logo vem aquela sensação de cérebro congelando, não se preocupe. A dor temporária que você sente não tem nada a ver com o seu cérebro. Você pode continuar a tomar sua bebida gelada sossegadamente, que isso não vai lhe causar nenhum mal.
Segundo os médicos, o termo “técnico” para esta condição, que é “dor de cabeça de sorvete”. Segundo especialistas, provavelmente, a temperatura do seu cérebro não vai realmente abaixar se você tomar um sorvete ou algo muito gelado rapidamente.
Mesmo que uma bebida gelada for capaz de abaixar temporariamente alguns graus de temperatura, isso não seria um grande problema. Para poder realizar alguns procedimentos, os neurocirurgiões costumam levar o cérebro, de sua gama de repouso acolhedor entre 37˚ e 38˚ C, a 17,78˚ C. Quando o cérebro é refrigerado a 20˚ C, o seu metabolismo e atividade elétrica caem a 15%.
Segundo os médicos, mesmo que o paciente não esteja anestesiado, a essa temperatura, estaria em um estado não-interativo, incapaz de sentir estímulos de sentidos ou produzir uma resposta. Mesmo quando se aquece o cérebro, ele sempre volta ao normal, isso não é prejudicial. O que significa que, mesmo que seu cérebro “congele”, desde que você aguente aquela dorzinha, não terá problemas maiores.
Há duas possibilidades sobre o que causa a dor de cabeça de sorvete. A bebida pode refrigerar o ar no interior de seu corpo e fazer com que os vasos sanguíneos da cavidade nasal perto de sua testa se contraiam, criando dor semelhante a uma enxaqueca. Ou, pode tocar um ramo do nervo trigêmeo em sua boca, provocando uma resposta à dor no nervo que é responsável pela sensação facial.
Como essa situação não chama a atenção de pesquisadores e, principalmente, de financiadores, nenhum estudo na área foi feito para comprovar as causas de tal sensação. Segundo especialistas, para descobrir se é um problema no nervo, era só realizar um procedimento simples: bloquear o nervo com uma injeção de lidocaína, esfriar a área, e se ainda acontecer a dor de cabeça de sorvete, é porque ela é provavelmente algo relacionado ao sistema circulatório.

Após lavar as mãos, não as esfregue!

Algumas pessoas têm um hábito arraigado e quase inconsciente de esfregar uma mão na outra logo após lavá-las na pia. Um estudo da Universidade de Bradford, na Grã-Bretanha, concluiu que esse ato logo após a lavagem espalha bactérias da pele pelo ar. Se você esfrega as mãos debaixo de um daqueles secadores quentes, em banheiros de estabelecimentos  comerciais, o efeito é multiplicado: o jato de ar se encarrega de propagar os micróbios por todo o banheiro. Se uma pessoa com a imunidade baixa entra ali, vira alvo fácil para infecções.
A coordenadora do estudo da universidade britânica, Anna Snelling, fez uma experiência interessante: pediu para 14 voluntários usarem os secadores de mãos no banheiro. Enquanto alguns eram instruídos a esfregar as mãos, outros não deviam fazê-lo. Ao comparar os resultados, ela descobriu que não esfregar as mãos reduzia o volume de bactérias em 37% comparado a sair do toalete sem lavar as mãos (esperamos que você não tenha se inclinado para essa opção), enquanto esse índice foi de apenas 18% quando os participantes esfregavam as mãos.
Mais higiênicos que os secadores, contudo, são as toalhas de papel, que livram as mãos de praticamente todo o risco de infecção. Mas as toalhas, como todos sabem, gastam papel, ou seja, são danosas aos recursos naturais enquanto preservam nossa saúde. Desafio da tecnologia: encontrar uma nova maneira de secar as mãos, que mantenha a higiene das toalhas de papel, mas poupe o meio ambiente da mesma forma que os secadores.

Sua urina pode salvar o mundo – saiba como

Porque deixar seu xixi ir ralo abaixo quando ele pode ser usado para recarregar seu celular? Muita calma, não vá se aliviar no aparelho ainda! De acordo com o cientista Shanwen Tao, a urina pode nos ajudar a resolver o problema de abastecimento de energia mundial.
Tao é um químico e ele acredita que o “ouro líquido” que você rejeita pode fornecer energia suficiente para o funcionamento de fazendas e de escritórios.
O primeiro argumento do cientista é que, ao contrário de combustíveis fósseis, urina é abundante e renovável. Temos quase 7 bilhões de pessoas no mundo produzindo cerca de 10 bilhões de litros de urina diariamente. Adicione os animais que criamos a essa mistura e você terá uma idéia da enorme quantidade de xixi que é produzida no mundo.
Obviamente que todo esse esgoto é um problema. Se deixarmos o xixi ir direto para as águas, sem passar por um tratamento, ele pode arruinar completamente alguns ecossistemas. Além disso o próprio ato de tratar o esgoto consome energia – só os Estados Unidos,  1,5% de toda a energia produzida no país é gasta no tratamento de esgoto.
Então seria uma boa para o Meio Ambiente (e isso inclui você) se a urina parasse de ser despejada nos rios e se seu tratamento não consumisse tanta energia.
O hidrogênio, hoje, pode ser usado para movimentar nossas máquinas, é retirado em grandes quantidades de combustíveis fósseis. Mas é difícil de estocar e de distribuir o hidrogênio assim. Outro método que pode ser utilizado é dividir as moléculas de água durante o uso da máquina, liberando o hidrogênio. Mas é necessária muita energia para dividir a água.
Então por que não usar urina em vez de água? A composição da urina possui hidrogênio e ela é uma substância mais simples de ser dividida.
Segundo Tao esse método, por ser simples e necessitar apenas de um eletrodo, poderia ser usado em lugares remotos para carregar seu celular ou então ligar um rádio.
Uma outra aplicação, dessa vez em larga escala, seria em fazendas criadoras de gado, por exemplo. Se o xixi das vacas fosse separado dos “resíduos sólidos” ele poderia ser usado para fornecer a energia para as máquinas do local (mas como alguém separaria o xixi do esterco  da vaca ainda é um mistério).
Talvez a urina não seja a solução ideal ou final para nossos problemas com energia, mas quanto mais fontes de energia verde e renovável tivermos, melhor.

Em breve, poderemos recarregar a bateria do celular com as próprias conversas

Cientistas sul-coreanos estão trabalhando em um projeto que pretende acabar, ou pelo menos reduzir, os aborrecimentos com recarga de bateria para telefone celular. A ideia básica, que é transformar ondas sonoras diretamente em eletricidade, já vinha sido almejada há algum tempo, e finalmente parecem ter descoberto uma maneira. Os cientistas partiram de um princípio lógico: “Se já é possível há tanto tempo transformar eletricidade em som, porque não fazer também o caminho inverso”?
Em linhas gerais, funciona assim: o óxido de zinco (composto químico presente em remédios anti-sarna, entre outras funções) pode ser a base para um nano material que converte decibéis em volts. Usando uma pequena placa desse material, envolta por dois eletrodos, os cientistas coreanos Young Jun Park e Sang Woo Kim conseguiram produzir uma corrente de 50 milivolts a partir de um som de 100 Decibéis (as conversas normalmente ficam entre 60 e 70 decibéis).
Ainda é um avanço tímido, uma vez que 50 milivolts representam pouco mais de 1% da carga total de uma bateria comum, mas foi apenas o primeiro experimento “oficial”. Além disso, não é apenas o som das conversas que pode carregar a bateria. Qualquer barulho no ambiente poderá ser captado e convertido em eletricidade.
Assim, no futuro, você não poderá ficar com tanta raiva de pessoas conversando ou de motos barulhentas passando na rua enquanto você telefona. Afinal, se eles atrapalham sua conversa, pelo menos estarão ajudando a recarregar a bateria do seu celular

Porque conversas de celular alheias nos prendem a atenção?


Alguns se irritam mais, outros menos, mas o fato é que ninguém gosta muito de ficar ao lado de uma pessoa conversando no celular por muito tempo, principalmente se estiver tentando se concentrar em algo. O motivo: ouvir somente metade de uma conversa distrai muito mais do que ouvir a conversa toda.
Os pesquisadores da Universidade Cornell, em Nova Iorque (EUA), chamaram participantes para um jogo que exigia atenção e concentração. Aqueles que estavam na presença de uma conversa entre duas pessoas, ao vivo, tiveram desempenho superior àqueles que ficavam ao lado de alguém falando ao celular. Contudo, quando os pesquisadores tornaram a conversa de celular confusa e sem sentido, a diferença desapareceu; o participante envolvido voltou a prestar atenção no jogo.
O resultado, portanto, sugere que o motivo da perda de atenção é a sequência de informações. Involuntariamente, nosso cérebro tenta completar o que o interlocutor telefônico da pessoa ao nosso lado está dizendo. Enquanto as informações fizerem sentido, a conversa puxa nossa concentração, mas esta se volta para o que estamos fazendo assim que o diálogo deixa de fazer sentido. Se estamos na presença de duas pessoas e seu diálogo não nos interessa, conseguimos nos focar muito melhor em uma tarefa do que conseguiríamos se esse mesmo assunto estivesse sendo discutido via celular.
Este estudo sobre estímulos externos ao cérebro se aplica a outras pesquisas, como por exemplo, a investigação de como os animais são capazes de perceber onde há comida em determinado ambiente. Para achar, o animal se foca em sinais que fazem sentido para ele (o cheiro ou a audição), que já o levaram a encontrar comida antes. As perturbações que não representam nada para ele são imediatamente descartadas. No caso dos humanos e seus celulares