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Homens, cuidado: mudar de país pode afetar sua libido

Caso você esteja de malas prontas para se mudar para o exterior, atenção. Faça sua escolha com cuidado- se você for um homem – porque a mudança pode afetar sua libido e sua suscetibilidade a doenças, já que seus níveis de testosterona podem se alterar.
Os hormônios sexuais, tais como a testosterona e o estradiol, estão envolvidos em uma série de problemas de saúde relacionadas com a idade, incluindo cânceres e perda de força dos ossos. No entanto, a suscetibilidade a estas doenças varia de país para país. Por exemplo, homens que vivem na Ásia são menos propensos a desenvolver câncer de próstata do que aqueles que vivem nos Estados Unidos ou na Europa.
Para descobrir se diferentes níveis de hormônios sexuais poderiam explicar essas diferenças, Jane Cauley, da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, e colegas compararam os níveis de testosterona e estradiol em amostras de sangue de 5.000 homens com mais de 65 anos de Hong Kong, do Japão, da Suécia, de Trinidad & Tobago e dos EUA.
Após o ajuste em relação à idade dos homens e à massa corporal, a equipe de Cauley identificou uma série de diferenças entre eles. Embora os níveis de testosterona total foram semelhantes em homens da Suécia, de Trinidad e dos EUA, os níveis eram 16% maiores nas localidades asiáticas analisadas.
No entanto, os homens asiáticos que se mudaram para a América do Norte apresentaram níveis de testosterona semelhantes aos residentes de ascendência européia, sugerindo que o ambiente exerça uma influência. “A dieta alimentar também pode desempenhar um papel nessa história”, lembra Cauley.
Quando a equipe analisou os níveis de estradiol livre, eles descobriram níveis entre 10 e 16% maior em homens de ancestrais africanos em Trinidad & Tobago e nos EUA do que em qualquer outro grupo. A equipe diz que isso sugere uma influência genética. Homens japoneses, por outro lado, apresentaram níveis relativamente baixos de estradiol livre.
Essa variação nos hormônios sexuais pode ter muitas implicações para a saúde dos homens. Os níveis de testosterona têm sido associados a doenças cardiovasculares e demência, como explica Christina Wang, do Centro Médico Harbor-UCLA, na Califórnia, enquanto que as mudanças nos níveis de testosterona e estradiol afetam a libido. “Os dados mais recentes também demonstraram a ligação entre o estradiol e diabetes tipo 2″, alerta Cauley. A equipe diz que futuros estudos de variação geográfica de outros hormônios deve apresentar novos resultados sobre o risco de doenças e a influência do ambiente e dos genes.

Pesquisadores descobrem gene ligado à infertilidade masculina

Já faz um tempo que os cientistas estão em busca de explicações genéticas para a infertilidade em homens e mulheres saudáveis. Agora, no caso masculino, uma nova pesquisa descobriu que mutações em um único gene podem causar uma contagem de esperma anormalmente baixa em alguns homens.
O gene, chamado NR5A1, está associado a distúrbios graves no sistema reprodutivo, tais como desenvolvimento anormal dos testículos.
No ano passado, os mesmos pesquisadores relacionaram as mutações no NR5A1 com a disfunção ovárica em mulheres. As mulheres que herdaram essa mutação específica no gene sofreram uma perda progressiva da capacidade reprodutiva. Quando os pesquisadores descobriram esse fato, consideraram que seria provável que o NR5A1 também estivesse associado à infertilidade masculina.
Foram analisados o DNA de 315 homens diagnosticados com infertilidade de causa desconhecida (a maioria dos casos de infertilidade masculina é de causa desconhecida). Os cientistas descobriram que sete dos homens tinham mutações no NR5A1. Eles também digitalizaram amostras de DNA de 2.000 homens férteis, e não encontraram nenhuma evidência de mutações.
Como dois dos homens com as mutações tinham entre 30 e 40 anos, e um outro mostrou um declínio na contagem de esperma durante um período de dois anos, os pesquisadores imaginam que as mutações podem causar um declínio acelerado da fertilidade com a idade.
Em outras palavras, um homem com a mutação pode não ter nenhum problema com sua fertilidade quando tiver 21 anos, mas se tentar ter filhos mais tarde, pode já não ser possível.
Os pesquisadores ainda não sabem como essas mutações afetam a contagem de esperma. Alguns espermatozóides podem nunca se desenvolver plenamente, ou a produção de esperma pode ser reduzida devido à diminuição dos níveis de testosterona.
Outra possibilidade é que as substâncias químicas no ambiente possam alterar o gene nas pessoas. Nos últimos anos, estudos realizados no Japão e nos Estados Unidos mostraram que a atrazina química, que é comumente usada como herbicida, perturba a função normal do NR5A1 em peixes e seres humanos, demasculiniza animais, e aumenta o risco de câncer no sistema reprodutivo em animais e seres humanos.
Segundo os pesquisadores, esse estudo ainda é muito novo e necessita de mais pesquisas. O tema central é entender melhor o desenvolvimento e a função das gônadas de mamíferos, e observar causas genéticas para compreender a fisiopatologia da infertilidade masculina e feminina.

O que acontece com nosso organismo se ingerirmos apenas batatas?


Um homem chamado Chris Voigt adora batatas (e seu trabalho também, já que ele é diretor executivo da Comissão Estadual de Batatas de Washington), tanto que ele irá comer apenas batatas por dois meses inteiros.
Do dia primeiro de outubro até o dia 29 de novembro ele irá se alimentar de 20 batatas por dia. Só batatas, sem molho, sem bacon, sem nenhum outro vegetal. A quantidade de 20 batatas diárias foi determinada para que ele tenha todas as calorias necessárias para sua sobrevivência. Tudo isso porque ele quer provar que podemos viver apenas comendo o tubérculo sem que nossa saúde sofra.
Muitas pesquisas foram feitas sobre batatas e elas são realmente necessárias para o nosso organismo. Elas são uma fonte barata de vários nutrientes importantes: vitamina C, vitamina B6, magnésio, potássio e, se você comer a pele da batata também, estará ingerindo uma boa quantidade de fibras saudáveis.
Voigt não iria arriscar sua saúde sem perguntar a um médico se seria seguro – nutricionistas afirmaram que ele pode comer apenas batatas por 60 dias desde que tenha rins muito saudáveis para processar todo o potássio. Além disso, como batatas não têm vitamina A, essencial para a visão, você precisa ter um bom “estoque” da substância no seu organismo.
A batata seria tão “poderosa” que a ONU acreditam que ela seja o meio mais viável de eliminar a fome no mundo e, ao mesmo tempo, manter seus consumidores saudáveis.
Mas nem tudo são flores – o problema das batatas é seu alto nível glicêmico e alimentos com alto nível glicêmico promovem o aumento de peso, resistência à insulina e diabetes. E se você preparar uma batata caprichada – frita, ou como um purê cheio de molho – ela fica muito gordurosa.
E se você se alimenta apenas de batatas, como o amido delas é digerido diretamente na nossa saliva, depois de um pequeno período de tempo você já sentirá fome novamente. E se você comer outra batata, isso irá fazer com que o número de refeições aumente e que sua glicemia chegue a altos níveis.
O fato é que humanos podem, sim, sobreviver se alimentando com apenas um tipo de comida. Alguns esquimós comem apenas carne, obtendo vitamina C da pele de baleias. E batatas podem te manter nutrido, se você comer várias delas por dia. O problema é que, eventualmente, você fica com excesso de algum tipo de nutriente e falta de outros.
E, caso você não saiba, as batatas, se não preparadas direito, podem ser venenosas. Há substâncias nas folhas e nas partes esverdeadas do tubérculo que podem te deixar realmente mal, então, sempre que encontrar uma batata com um ponto verde, retire a região antes de prepará-la.

Homens suam mais – e “melhor” – do que as mulheres


Se isso puder servir de estímulo para que você, garota, resolva fazer mais exercícios físicos, pesquisadores da Universidade de Osaka (Japão) afirmam em tom definitivo: as mulheres suam menos que os homens. Mas isso não é necessariamente ruim, explicam eles. Suar mais também traz suas vantagens, embora seja totalmente compreensível que as moças não gostem de passar por isso.
O suor é um mecanismo de controle da temperatura do corpo durante uma atividade física. Pessoas que estão em forma começam a suar com uma temperatura mais baixa, ou seja, antes. Os homens, em geral, começam a suar antes independente de sua condição. Considerando que o suor é um mecanismo que nos impede de superaquecer, isso leva uma vantagem ao time masculino: os homens têm melhor rendimento no exercício, por passarem mais tempo com a temperatura fresca por dentro.
Os pesquisadores de Osaka puseram 37 pessoas, entre homens e mulheres, para pedalar durante uma hora em uma bicicleta ergométrica. Alguns dos voluntários eram pessoas que já se exercitavam regularmente nos últimos seis anos ou mais, enquanto outros eram enquadrados como sedentários. Os pesquisadores mediram, durante os sessenta minutos de exercício de cada participante, a temperatura corporal e a quantidade de suor das principais glândulas envolvidas no processo, incluindo a testa e as coxas.
Mulheres ativas fisicamente apresentaram quase a mesma taxa de suor que os homens sedentários, com uma ligeira superioridade. O resto é dedutível: homens que estavam em forma começavam a suar antes e mais, enquanto o oposto se observou com mulheres que não se exercitavam. A resposta para essa diferença entre os sexos é também dada pelos cientistas de Osaka: o testosterona é quem incita maior atividade nas glândulas sudoríparas. 

Cientistas desenvolvem chips para religar neurônios

As nossas faculdades mentais, em um cérebro saudável, dependem de um delicado equilíbrio: a boa ligação entre os neurônios entre os axônios, que transmitem os impulsos elétricos. Em acidentes físicos de grande impacto, por uma variedade de razões, podem prejudicar essa comunicação entre as células nervosas, criando uma demência quase sempre irreversível. Mas pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland (Ohio, EUA), estão trabalhando para torná-la reversível. Como? A partir de um chip que estimula a religação entre os axônios.
Este trabalho nasceu de uma necessidade: fazer algo pelos soldados americanos nas tropas instaladas no Iraque e no Afeganistão. Quando se há uma lesão cerebral violenta, um traumatismo, como acontece em guerras, a tendência é que a pessoa em questão perca seus movimentos. E foi na busca por retomar tais movimentos que nasceu a ideia do chip.
Apesar de os desenvolvedores terem pensado em retomar movimentos de soldados, em primeiro lugar, um chip restaurador pode servir para uma série de funções. Sintomas de grande consequência, como a perda de equilíbrio, coordenação e raciocínio, por exemplo.
O novo chip é um dispositivo microeletrônico, que estimula os axônios a se reconectarem. Isso acontece através de pequenos impulsos elétricos que simulam atividade neural. Deve ser aplicado em um paciente pouco tempo depois do referido traumatismo (os cientistas falam em um mês, no máximo), para amplificar a potência do cérebro danificado. Este aparelho, menor do que uma moeda de 25 centavos, é chamado de “Interface cérebro-máquina-cérebro”.
O dispositivo, na teoria, é concebido para ficar instalado fora do corpo, possivelmente colocado sobre a nuca. Em ratos, já foi testado com sucesso: os camundongos que tiveram atividades cerebrais danificadas foram recuperados com o aparelho. O próximo passo, segundo os cientistas, é testar em primatas não-humanos. Se tudo correr bem, eles avaliam que a máquina estará pronta para uso humano dentro de 10 anos.

arrancar um pêlo de uma pinta causa câncer?

Provavelmente, dentre as lendas médicas que algumas de nossas avós transmitiam para as gerações seguintes, poucas são tão curiosas quanto essa: “arrancar o pelo de uma pinta no rosto pode dar origem a um câncer”.
Segundo um médico dermatologista de Manhattan (Nova Iorque, EUA), isso não passa de um mito. Ele explica o seguinte: qualquer pinta grande no rosto tem alguma chance de se transformar no câncer (o que certamente é uma razão no mínimo tão forte quanto a aparência para as pessoas quererem removê-la cirurgicamente), mas o fato de haver um pelo não aumenta as chances de que haja um tumor. Pelo contrário: pintas com um folículo piloso são menos propensas a desenvolver câncer.
“Pintas de nascença”, como explica o médico, não são motivo para preocupação. São sinais dermatológicos genéticos, e não representam risco de câncer. As preocupantes são as que surgem de repente, e sem motivo aparente. Estas sim podem ter algum motivo mais sério por trás, e ele aconselha que se procure um médico assim que perceber a o nascimento de uma pinta que antes não existia.